Dr. Mario Celso Schmitt - Pediatra Blumenau - Pediatria

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TESTES QUE DEVEM SER FEITOS NO RECÉM-NASCIDO

16/03/2016

 

 

 

Alguns exames devem ser realizados logo após o nascimento, com a finalidade de prevenir doenças futuras e diagnosticar outras que não apresentam sintomas imediatos, mas que comprometem a saúde da criança.

Primeiramente vem o exame que verifica a respiração, o batimento cardíaco, o tônus, os reflexos e o choro. Trata-se do teste Apgar, aplicado duas vezes durante os primeiros cinco minutos de vida da criança. Além disso, também são verificadas as medidas como perímetro cefálico, tórax, comprimento e peso.

Ainda na sala de parto deve ser coletado sangue do cordão umbilical para o exame de tipagem sanguínea, ou seja, a identificação do tipo de sangue – A, B, AB ou O – e o fator Rh – positivo ou negativo.

O TESTE DO PEZINHO AMPLIADO deve ser realizado a partir do terceiro dia de vida do bebê, com a retirada de uma pequena amostra de sangue. Esse teste é capaz de detectar a possibilidade de diversas doenças, principalmente as que estão ligadas ao metabolismo e desenvolvimento mental como fenilcetonuria, hipotireodismo congênito, aminoacidopatias, hiperplasia congênita suprarenal, fibrose cística, galactosemia, deficiência de biotinidase, toxoplasmose congênita, hemoglobinopatias e deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase. Se o resultado de algum destes testes for positivo, o recém nascido é convocado para nova coleta destinada a exame mais especifico para confirmar o diagnóstico. O diagnóstico precoce de tais doenças é fundamental para diminuir seus efeitos no desenvolvimento da criança.

Para descartar possíveis deficiências no aparelho auditivo, uma fonoaudióloga realiza o TESTE DE TRIAGEM AUDITIVA, também conhecido como teste da orelhinha. Por detectar se o bebê tem alguma perda auditiva permite evitar problemas posteriores, principalmente no desenvolvimento da fala e da linguagem.

O bebê deve passar ainda pelo TESTE DO OLHINHO, realizado pelo pediatra ainda na maternidade, com aparelho específico, chamado oftalmoscópio, que verifica a presença do reflexo vermelho nos olhos, o que significará ausência de catarata congênita ou retinoblastoma.

Por fim deve ser realizado o TESTE DO CORAÇÃOZINHO. Trata-se de um teste que pode até salvar a vida dos bebês que nascem com defeitos cardíacos. Um sensor de saturação é colocado na mão direita e no pé do bebê para medir a concentração de oxigênio no sangue. Vale ressaltar que é simples, rápido e indolor.
A descoberta precoce de problemas cardíacos congênitos é muito importante para a realização de cirurgias rápidas e precisas.

De acordo com as circuntâncias da gestação, do nascimento e dependendo do resultado dos testes anteriores outros testes podem ser solicitados.

Conteúdo atualizado em 16/03/2016.

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